Baseado em história da música: As aulas são permeadas pela história da música, trazendo contexto e referências importantes para o aprendizado.

Foco na prática: O curso possui grande ênfase na prática musical, valorizando a experiência direta com o instrumento e a execução.

Personalização do método: O método é adaptado ao conhecimento prévio de cada aluno; considera o tempo que o aluno pode dedicar e é ajustado aos objetivos individuais de cada um.

Método inspirado nos artistas: A metodologia é baseada em como artistas populares brasileiros e internacionais aprenderam música, com foco inicial na prática antes da teoria; reconhece que muitos artistas nunca tiveram contato formal com teoria musical e que há diferentes caminhos para aprender música.

Aulas conduzidas sem pressão ou cobrança: As aulas não têm objetivos pré-definidos, sendo o aluno quem define os próprios objetivos; em vez de pressão e cobrança, o foco está no incentivo e na motivação.

Processo de constante evolução: O curso incentiva o aluno a praticar e alcançar seus objetivos, expandindo seus horizontes musicais de forma contínua e sem imposições rígidas.

Coerência musical e expressão artística: A evolução é entendida como a capacidade de tornar a música do aluno mais coerente com o que ele sente e deseja expressar artisticamente.

Abordagem teórica: As aulas teóricas exploram os elementos fundamentais da música, como ritmo, melodia e harmonia.

Conceitos a serem aprendidos: O curso ensina a mapear músicas, identificando suas partes como introdução, ponte, riff, solo, improvisação e contraponto; aborda formas variadas de acompanhamento, escalas, tríades, tétrades, dissonâncias, campo harmônico, sempre com o blues como base, já que este é o gênero que fundamenta o rock, o soul e a música pop mundial.

Porque música sempre é uma prática coletiva: Na música popular, todas as bandas que ouvimos, seja de rock, pop ou mesmo artistas solos que fizeram sucesso, passaram, em algum momento, por uma banda. Quando analisamos a história desses artistas, percebemos que as primeiras bandas, na maioria das vezes, eram formadas por adolescentes que se juntavam sem saber tocar ou sabendo muito pouco. Às vezes, um sabia um pouco mais que o outro, mas o aprendizado acontecia em grupo, em uma época em que não havia internet ou acesso fácil à informação. A música era transmitida pela oralidade, com um ensinando ao outro, enquanto aprendiam tocando em conjunto, tirando músicas de ouvido, recebendo dicas de bandas amigas, conhecidos mais velhos, tios, filhos ou amigos. Toda essa troca fez parte do início da história de praticamente tudo o que ouvimos hoje. Esse modelo foi predominante desde os anos 60 até pouco tempo atrás, quando o conceito de escola de música popular começou a surgir – algo bem recente.

O que fazemos nas aulas em grupo e nas práticas de banda é justamente recriar esse ambiente, porque ele é essencial para o desenvolvimento musical e pessoal. Mais do que qualquer coisa, a música é coletiva. Mesmo artistas como João Gilberto, que é lembrado pelo banquinho e violão sozinho, raramente gravaram sem uma banda acompanhando. Toda a prática musical é feita em conjunto, e é isso que recriamos nesses encontros.

Nos grupos, a música se desenvolve coletivamente de várias formas. O som é dividido em vozes, onde cada participante contribui com um pequeno trecho, que, somado às partes dos outros, cria uma sensação de completude. Essa vivência coletiva não apenas permite que cada um tenha um papel importante no resultado final, mas também promove um incentivo natural ao aprendizado e à evolução musical. Além disso, estar junto, viver esse processo em grupo, é uma experiência que fortalece a motivação e estimula o crescimento pessoal de todos os envolvidos. Esses momentos de troca e aprendizado mútuo fazem parte da essência da música popular e são indispensáveis para quem deseja realmente vivenciar a música.

Aulas de guitarra, violão e baixo